O Departamento Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou o primeiro caso de leishmaniose visceral em humano. O paciente é uma criança de um ano de idade, que está internado na Santa Casa de Araçatuba para realizar o tratamento com a medicação específica, mas passa bem.
O último caso de leishmaniose no município foi um homem de 66 anos em 2017.
O Centro de Controle de Zoonoses irá intensificando a coleta de sangue nos animais nos bairros onde houve registro da doença e orientando a população sobre a leishmaniose.
Os agentes endemias vão fazer o trabalho de manejo ambiental, ou seja, limpeza dos quintais das casas ao redor do caso, num raio de 200 metros.
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa, causada por um parasito transmitido pelo mosquito conhecido como “mosquito palha”. A doença é transmitida pelo cão. A fêmea do “mosquito palha” se infecta ao picar um cão contaminado com o parasito, e passa a transmiti-lo a outros cães e humanos nas próximas picadas.
Os sintomas em humanos é febre prolongada, emagrecimento, crescimento do baço, fraqueza e em casos graves pode aparecer sangramentos. Em cães, a doença causa emagrecimento, vômitos, fraqueza, queda de pelos, crescimento das unhas, feridas no focinho, orelhas e patas.
Portanto, os moradores precisam:
– manter a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito pala vive nas proximidades da residência, preferindo os lugares úmidos, escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer.
– cuide bem da saúde de seu cão. Ele poderá transformar-se num reservatório doméstico do parasita e por meio da picada do mosquito se tornar um vetor da doença.