O caçula da cabeleireira Nilza Massola Bueno tem toalha própria, xampu de bebê e penas. Há um ano, a família do bairro Wanel Ville, em Sorocaba (SP), adotou um galo batizado como Galileu ainda filhote como o único bicho de estimação da casa.
Na época, o marido de Nilza voltava do trabalho quando resolveu passar em uma avicultura e presentear a mulher com o animal. A ave seria o mais novo membro da família e o “filho” mais paparicado.
“Meu marido gosta muito de ave. No começo, a gente não sabia se seria um galo ou galinha e achamos que ele ia ficar pequeno. Quando vimos que seria um mocinho, demos o nome de Galileu”, diz.
O galo é obediente e acompanha os donos no café da manhã, em alguns passeios e quando todos se reúnem para ver filmes.
“É um membro da família, um fofinho. Ele é de dentro de casa e temos uma área com terra que ele fica mais de manhã. Quando a gente acorda, ele vem comer pão e fica no colo ganhando carinho.”
‘Filho mimado’
O bicudo leva uma vida regrada, confortável e com higiene. Segundo a dona, no frio, ele toma banho uma vez por semana com uma toalha própria, xampu de bebê e ganha uma secagem com padrão de salão de beleza com um secador de cabelo.
Acostumado, o bicho nem se mexe enquanto recebe os cuidados. “Trabalho no salão que fica ao lado de casa e ele sempre vai lá. A gente cuida bem para ficar cheiroso, limpinho e bem cuidado”, explica.
O canto do galo de manhã gerou denúncias à Vigilância Sanitária de vizinhos que se incomodavam, mas não foi constatada irregularidade e ficou comprovado o estado de animal de estimação. A cabeleireira fixou uma cópia do documento do órgão no portão da casa dizendo que “não há risco para a saúde pública”.
Com informações G1 / TV Tem