A Polícia Federal vai investigar o suposto uso de uma aeronave, pertencente a um piloto araçatubense, para o tráfico de drogas. O avião será periciado porque há a suspeita de que tenha transportado os 970 quilos de cocaína apreendidos na madrugada desta quarta-feira (29) em Biritiba-Mirim, cidade localizada a 81 quilômetros de São Paulo.
Parte da droga foi encontrada em uma caminhonete e outra já enterrada em um esconderijo de uma chácara, no município paulista. Três pessoas foram presas.
No interior da chácara, agentes da PF encontraram documentos do avião que, segundo a polícia, provavelmente, era responsável pelo transporte da droga.
Diante da suspeita, os policiais federais foram até o aeródromo de Biritiba-Mirim, onde foi encontrada a aeronave, que passará por perícia.
A propriedade do avião foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O araçatubense adquiriu o veículo, um bimotor Beach Craft fabricado em 1982 e popularmente conhecido como Baron, em 2013.
A aeronave tem autorização da Anac para voos e serviços privados, inclusive voos noturnos por instrumentos, mas é vedado seu uso para táxi aéreo.