Morreu na manhã deste domingo (5), na Santa Casa de Araçatuba, o pequeno Pedro Henrique, de cinco anos, que estava internado havia 785 dias no hospital, período em que enfrentou um longo tratamento para reverter os danos da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que o acometeu e afetou o seu sistema nervoso.
Pedrinho, que chegou à Santa Casa em fevereiro de 2017, conquistou a todos com sua graça e esperança. Ele se tornou conhecido ao ganhar, em setembro do ano passado, uma festa surpresa de policiais militares da Rocam, que se sensibilizaram com a situação do garotinho que era fã da Corporação.
No longo período de internação, Pedrinho foi valente. Ao chegar ao hospital, há mais de dois anos, ele mexia apenas os olhos. Mas o trabalho de um corpo clínico formado por pediatras intensivistas, neurologistas, cardiologistas e especialistas torácicos, além da tecnologia instalada na UTI Pediátrica, conseguiu frear o avanço da doença e reverter boa parte das sequelas.
No mês passado, os movimentos já haviam voltado em boa parte de seu corpo, mas ainda dependia de equipamentos para respirar. Há 15 dias, o quadro clínico evoluiu e Pedrinho recebeu alta da Neonatal, sendo transferido para a Pediatria.
Mais algum tempo e Pedrinho e Thays, sua mãe incansável que o acompanhou durante todo o tempo, poderia voltar para a casa, em Penápolis, desde que tivessem uma estrutura de home care.
No entanto, Pedrinho teve um mal súbito e faleceu por volta das 6h30 deste domingo.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.