Um aplicativo de celular está ajudando agentes de saúde de Penápolis (SP) a combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a prefeitura, o aplicativo foi solicitado pelo Executivo para uma empresa, que o criou. Com ele, os profissionais fotografam os locais de risco e enviam para a nova ferramenta, que tem como objetivo juntar dados e agilizar o monitoramento.
“A leitura desses dados nos permite dar um direcionamento mais rápido para tomar as ações que possam evitar o problema de disseminação”, diz o encarregado de serviço de Vigilância Epidemiológica, Franklin Cordeiro.
De acordo com a prefeitura, o município vive uma epidemia com 233 casos e duas mortes confirmadas pela doença. Outras duas mortes suspeitas estão sendo investigadas. Por conta disso, muitos moradores estão preocupados com a situação.
“Tem muita gente passando mal. Ficamos muito preocupados porque vemos lixo e materiais sendo descartados irregularmente em toda cidade”, afirma a dona de casa Áurea Camargo de Oliveira.
A Vigilância Epidemiológica reforçou as equipes de combate à dengue. Vinte agentes foram contratados em caráter emergencial. Agora, são 45 pessoas percorrendo as ruas da cidade para eliminar criadouros e orientar a população nesse período de epidemia.
“Com essa nova força de trabalho, o objetivo é reduzir o número de pendências. Ou seja, estamos indo em horários diferentes naquelas casas que já visitamos, mas que estavam fechadas”, o Secretário Municipal de Saúde de Penápolis, Wilson Carlos Braz.