Nesta semana, equipes do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) e da Prefeitura intensificaram os trabalhos de desassoreamento do Córrego Santa Leonor. O trabalho está concentrado na retirada de detritos para o aumento da profundidade do leito.
Os serviços são executados conforme licença ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e contam com equipes do Daep, Secretaria de Obras e Serviços, Secretaria de Agricultura e do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Lajeado.
O objetivo é amenizar as inundações na região próxima ao Córrego Maria Chica e ao Terminal Rodoviário, melhorando a drenagem urbana, ao aumentar a profundidade do leito daquele trecho do rio que corta a cidade. Isso inclui a retirada de materiais sedimentados.
O presidente do Daep, Edson Bilche Girotto, o Batata, explicou que o Córrego Santa Leonor servirá como um reservatório de águas da chuva. “Será como um ‘piscinão’ com capacidade de receber e escoar as águas da chuva, evitando alagamentos na região. A equipe trabalha para retirar o máximo possível de sedimentos para ampliar a capacidade de reservação das águas das chuvas”, afirmou.
RETIRADA DE PEIXES
Ainda segundo o presidente do Daep, para que os serviços fossem realizados foram necessárias a secagem do leito e a retirada de mais de 400 quilos de peixes que foram transferidos para o Lago Azul. A vazão do rio é controlada por meio da abertura e fechamento do registro de emergência existente no local.
Todos os sedimentos retirados do leito são depositados nas calçadas para a secagem e posterior remoção para o local adequado. “Pedimos a compreensão da população, pois em alguns locais não é possível utilizar a pista de caminhada do Parque. O trabalho é bastante complexo e extremamente necessário para revitalizar o espaço”’, concluiu.