Um clima de emoção e comoção marcou o enterro do sargento do Corpo de Bombeiros Júlio César Delfino, no final da tarde deste sábado no cemitério Recanto de Paz, no Jardim Rosele, em Araçatuba. Ele morreu durante o combate a um incêndio de grandes proporções em uma loja de produtos importados no calçadão da Marechal Deodoro na tarde desta sexta-feira. Representantes do alto escalão da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, policiais civis, entre eles o delegado assistente Seccional Marcelo Curi, integrantes do GOE e da Polícia Científica estiveram presentes, além de colegas da corporação e público em geral que compareceram para dar o adeus ao sargento, que partiu como um herói.
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Sargento Delfino foi velado no 20º Grupamento do Corpo de Bombeiros e o corpo seguiu em um cortejo, sobre um caminhão do Corpo de Bombeiros, até o cemitério Recanto de Paz. Estiveram presentes o comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel PM Marcelo Vieira Sales e o comandante do Corpo de Bombeiros no Interior, Luiz Alberto Rodrigues da Silva, além do comandante do CPI-10, coronel Paulo Augusto Leite Motooka e o comandante do 20º Grupamento do Corpo de Bombeiros, major Nilton Cesar Zacarias Pereira.
O cortejo foi formado por viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, e diversos veículos com familiares, amigos e população em geral. No cemitério, o caixão foi levado, coberto por uma bandeira do Brasil, por bombeiros que atuavam com o sargento no 20º Grupamento.
Sargento Delfino foi sepultado com honras militares. A chegada do caixão se deu com uma salva de tiros. Um pastor evangélico usou a palavra e fez uma oração. Coronel Sales também fez um discurso. A comoção tomou conta da cerimônia. A mãe do sargento passou mal. A viúva, que chegou segurando um quadro com a foto do marido, foi amparada o tempo todo por amigos e familiares.
Sargento Delfino partiu como um herói e seu ato de bravura causou comoção geral na cidade. A ação dele dos demais bombeiros evitou uma tragédia ainda maior. Se eles não tivessem tido a coragem de entrar no prédio para conter o incêndio de grandes proporções, a situação poderia ter ficado ainda pior caso as chamas se alastrassem aos prédios vizinhos.