A Comissão Processante instalada em fevereiro deste ano para investigar possíveis irregularidades político-administrativas que teriam sido cometidas pela prefeita de Mirandópolis, Regina Mustafa (PV), opinou pela improcedência da denúncia.
Na próxima sexta-feira (3), o plenário da Câmara deverá votar o relatório final da CP, em sessão extraordinária, podendo cassar ou não a chefe do Executivo, independentemente do resultado dos trabalhos da Comissão Processante. São necessários seis votos para a cassação da prefeita.
A CP investiga denúncia feita pelo vereador Matias dos Santos Evarde (MDB). Ele sustenta que houve desvio de recursos públicos na reforma da Praça Manoel Alves de Athayde, no centro de Mirandópolis. O desvio teria sido constatado por vistoria realizada por seis vereadores e confirmada por um laudo técnico.
VOTOS
A CP é composta pelos vereadores Wellington de Brito Oliveira (relator), que votou pela improcedência da denúncia; Yukio Abe (PRB), que acompanhou o voto do relator; e por Luciano Bersani (PTB), que preside a Comissão e votou pela procedência da denúncia.
CHAPA
Nesta quinta-feira (25), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização de eleições em Mirandópolis para a escolha de novo prefeito e vice, após rejeitar recurso do atual vice-prefeito, José Antônio Rodrigues (SD).
Rodrigues teve as contas rejeitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), que identificou irregularidades graves e insanáveis em contrato firmado pelo município com um instituto para a construção de casas populares.
O TSE considerou que a condenação de Rodrigues contaminou a chapa inteira, pois a prefeita foi beneficiada com os votos obtidos pela presença do vice, que já foi prefeito de Mirandópolis.