Frente ampla
A corrida rumo às eleições municipais 2020 já começou em Araçatuba. Grupos políticos se articulam para a sucessão de Dilador Borges (PSDB), com reuniões e muito diálogo para a formação de uma frente ampla em oposição ao atual prefeito.
De volta
Nos bastidores da política, o nome de Cido Sério (ex-PT, hoje PRB), volta à roda como uma possibilidade de pleitear novamente o Palácio da Rodoviária. Mas há muitos outros nomes surgindo no cenário como possíveis candidatos, até mesmo entre antigos aliados de Dilador que hoje não mais fazem coro com o atual governo.
Votos
Cido venceu todas as eleições em que teve Dilador como adversário, em 2008 e 2012, mas, para deputado federal, em 2018, teve votação pouco expressiva, com 8.729 votos. Mas há quem diga que isso pouco importa, porque cada eleição tem suas particularidades.
Já se mexe
De outro lado, o atual prefeito também se movimenta para garantir a reeleição. Primeiro, reforçou a Comunicação, que voltou a ter status de secretaria, ao colocar um publicitário como titular. Depois, passou a circular pela periferia e prepara um pacote de obras para dar visibilidade ao seu governo.
Uma mulher?
No entanto, há quem garanta que Dilador já teria declarado, em algumas ocasiões, que estaria fora da disputa municipal no ano que vem. Em seu lugar, a vereadora Tieza, também do PSDB e presidente da Câmara, seria uma opção. Aliás, ela mesma não esconde de ninguém o desejo de ser prefeita de Araçatuba.
Outro nome
O vereador Cido Saraiva (PMDB), que volta à Câmara nesta terça-feira (12), após licença de 30 dias, é outro nome provável para a disputa municipal em 2020. Ele, que está em seu terceiro mandato no Legislativo, teve votação expressiva para deputado estadual, no passado: 43.175 votos, sendo 31.190 somente em Araçatuba.
Chorinho novo
Saraiva, aliás, volta de sua licença com uma novidade: vai ser pai pela sétima vez. Ele é casado com Tânia Gimenez, que é secretária-adjunta de Administração em Birigui.
Mulheres
O vereador Denilson Pichitelli (PSL) quer atrair mulheres para a política. Ele protocolou, recentemente, na Câmara Municipal, o projeto de lei 27/2019, que institui a “Campanha Permanente ‘A Mulher na Política’. A iniciativa prevê medidas de incentivo para aumentar a atuação do público feminino nos partidos políticos e nas disputas eleitorais.
Mulheres 2
Não é à toa esta preocupação do vereador. A partir do ano que vem, a indicação das mulheres para participar das eleições deverá ser feita pelos partidos, e não mais pelas coligações. Com isso, as agremiações passam a ter como desafio indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer às eleições. A mudança é decorrente da proibição das coligações, a partir de 2020, nas eleições proporcionais para os legislativos federal, estaduais e municipais.