“Puxa-sacos”
O projeto que cria funções gratificadas para agentes comunitários de saúde e agentes de endemias deu o que falar na sessão desta segunda-feira (11). Tudo porque o vereador Denilson Pichitelli (PSL), que é presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araçatuba e Região, disse que, muitas vezes, as funções gratificadas são destinadas aos servidores “mais próximos dos chefes”, os chamados “puxa-sacos”, que participam de churrascos ou festas organizadas para agradar os superiores em troca de privilégios.
Contra
A fala de Pichitelli foi o que bastou para que Arlindo Araújo (PPS) votasse contra o projeto, já que colocou em dúvida a forma como serão indicados os beneficiados com as funções gratificadas.
A favor
Em defesa do Executivo, o líder do governo, vereador Jaime José da Silva (PTB), disse que caberia à secretária de Saúde, Carmem Guariente, a quem identificou como técnica, a escolha dos beneficiados.
“Lambanças”
O argumento do líder do governo não convenceu Araújo. Ele fez questão de dizer que a secretária de Saúde já cometeu várias “lambanças” à frente da pasta, sendo inclusive criticada por todos os vereadores em outras ocasiões. O vereador do PPS foi voto vencido, pois o projeto acabou aprovado pela maioria.
Plano de carreira
Para Pichitelli, a saída para acabar com os “puxa-sacos” e beneficiar o funcionário pela meritocracia, é a criação do plano de carreira do servidor público.
Tablets
O vereador Arlindo Araújo (PPS) quer saber por que os agentes comunitários de saúde ainda não receberam os tablets anunciados pelo prefeito Dilador Borges (PSDB) no dia 31 de julho do ano passado. Araújo quer saber se os equipamentos já foram adquiridos; quantos foram comprados; qual o valor investido e a data de entrega destes aparelhos, que são importantes instrumentos para a coleta de dados das famílias visitadas pelos agentes.
De boné e mochila
Na ocasião em que anunciaram a entrega dos tablets, o chefe do Executivo e a secretária da Saúde, Carmem Guariente, se apresentaram aos agentes uniformizados como eles e portando os kits, compostos de boné, filtro solar e mochila, que foram entregues aos servidores. Os tablets, no entanto, não teriam sido entregues até hoje.
Sem alarme
A vereadora Beatriz Soares Nogueira (Rede) quer saber por que a Prefeitura de Araçatuba não realizou processo licitatório em tempo hábil para que as escolas municipais não ficassem sem monitoramento de alarme. O contrato com a empresa que prestava este serviço venceu em dezembro do ano passado e o sistema está sendo retirado das unidades escolares.
Bens públicos
Beatriz argumenta, em requerimento aprovado na sessão desta segunda-feira (11), que as escolas possuem bens públicos de valor, como máquinas de xerox e data show. Além de questionar a respeito do processo licitatório, a vereadora quer saber do prefeito Dilador Borges (PSDB) quando o sistema de monitoramento será reinstalado e qual o planejamento do município para garantir a proteção dos bens das escolas do município.
Furtos
O Regional Press noticiou, recentemente, que, de 24 de dezembro de 2018 a 24 de janeiro de 2019, quatro escolas municipais de Araçatuba foram furtadas, período que coincide com o início da retirada do sistema de monitoramento de alarmes das unidades escolares. Na Emeb Prof Leila Cristina de Freitas Machado, no Porto Real 1, por exemplo, bandidos entraram e destruíram parte dos materiais que seria entregue aos alunos. O crime aconteceu no dia 24 de janeiro.