A Organização Social Irmandade Santa Casa de Birigui, que administra os serviços de urgência e emergência de Araçatuba, informou que abriu uma sindicância para investigar o caso de uma médica que teria se negado a atender uma criança de oito anos de idade no pronto-socorro municipal.
A denúncia foi feita pela mãe do menino, que é autista. Ela procurou a polícia na noite desta segunda-feira (18) para registrar um boletim de ocorrência. À polícia, ela disse que a médica não estava em atendimento e jogava no celular no momento em que pediu para que a profissional atendesse seu filho.
“A Organização Social de Saúde lamenta o fato ocorrido. A direção da OS, juntamente com a coordenação pediátrica, tomará medidas administrativas relacionadas aos fatos, após apuração de uma sindicância interna que já foi instaurada”, informou a Irmandade, por meio de nota.
A entidade admitiu que a médica estava no consultório pediátrico e ressaltou que a orientação aos profissionais é para que as crianças maiores de seis anos sejam atendidas, caso não haja consulta na faixa etária estabelecida no contrato de gestão firmado entre a OS e a Prefeitura.
Pelo contrato, os médicos devem atender, prioritariamente, as crianças de zero a seis anos de idade. Quanto ao uso do celular, os fatos já estão sendo apurados, informou a Organização Social.