O número de casos de dengue em Andradina explodiu nesta semana, chegando aos 986 confirmados, um aumento de 229% em comparação à última atualização, feita há sete dias, quando foram registrados 299 casos.
A cidade vive uma epidemia da doença e, por causa disso, não são realizados mais exames laboratoriais de confirmação e todo o caso suspeito é considerado dengue. O procedimento é comum em casos de epidemia, quando apenas o exame clínico é suficiente.
Para conter os casos da doença, o município está realizando nebulização com veneno para vencer o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya.
Entre os dias 28, 29 e 30 de janeiro (segunda a quarta-feira), a nebulização passará pelos bairros Benfica, Vila Botega, Stela Maris, Gasparelli e Barbaroto, com 7064 imóveis ao total.
Já nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro (segunda a quarta-feira), é a vez dos bairros Passareli, Alvorada, Jardim Europa, São João e Pereira Jordão, conferindo 7001 imóveis.
E nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro (segunda a quarta), a cidade será fechada no Parque Urubupungá, Vila Messias, São Gabriel, Vila Rondon, Vila São Pedro, Alto dos Ipês, Jardim Brasil, Tulipas, Morada do Sol, Santa Cecília e Castanheira, contabilizando 5948 imóveis.
Mutirões de limpeza, fiscalização de terrenos irregulares (sujos) e orientação à população pelos agentes de saúde e de endemias estão entre as outras ações do município.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Gimenez, explica que, em caso de sintomas, o cidadão pode procurar as unidades de saúde do município, que atendem das 7h às 20h.
As unidades estão aptas a receber a pessoa que está com suspeita de dengue, segundo ele. “É feita uma primeira avaliação, sendo que os casos leves são acompanhados na própria unidade. Os casos mais complexos são encaminhados a UPA24h para avaliar a necessidade ou não de internação”.
Os sintomas da dengue são febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor, manchas avermelhadas, náusea, dores nas articulações, de cabeça e atrás dos olhos.