Na manhã desta terça-feira (21), os agentes comunitários de saúde receberam um novo uniforme, composto de duas camisetas e um chapéu para proteção do sol. A entrega foi realizada pelo prefeito Célio de Oliveira, pelo vice Carlos Alberto Feltrin e pelo secretário de Saúde, Wilson Carlos Braz.
Ao todo foram confeccionadas 168 camisetas de manga longa e 100 chapéus de proteção solar para os 84 agentes comunitários de saúde. Segundo o secretário, o uniforme era um antigo pedido dos profissionais.
“Por atuarem em contato direto com a população, os agentes precisavam de uniformes que os identificassem e os protegessem do sol. Nos próximos dias, teremos a entrega de crachás de identificação. O material facilitará o reconhecimento por parte dos moradores e, desta forma, os profissionais poderão atuar com mais tranquilidade”, afirmou.
Além dos agentes comunitários, as equipes de enfermagem que atuam nas unidades de saúde também receberam jalecos de identificação. Foram confeccionados 144 jalecos para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e nutricionista.
Reajuste aos agentes
Durante a entrega dos uniformes, o prefeito Célio de Oliveira informou que haverá reajuste salarial aos agentes comunitários de saúde. O salário passará de R$1.069,00 para R$1.250,00. A estimativa é que nos próximos anos, novos reajustes sejam efetivados. Segundo explicou o prefeito, o piso da categoria é definido pelo Governo Federal.
“Independente se o Governo Federal repassará ou não este reajuste, nós nos comprometemos que já no salário referente a janeiro, os agentes receberão o novo salário”, enfatizou o prefeito. O piso salarial dos agentes é definido pelo Governo Federal, que repassa 95% do valor do piso aos municípios, e os encargos trabalhistas ficam por conta da Prefeitura.
A previsão é que em 2020, o salário chegue à R$1.400,00 e suba, em 2021 para R$ 1.550,00. “O projeto para os reajustes já foi aprovado pelo Congresso Nacional e o Governo Federal se comprometeu a repassar os valores. Mesmo que isso não aconteça, a Prefeitura de Penápolis fará o reajuste”, concluiu Célio.
Força Tarefa de combate ao Aedes começou na região central
Tem início hoje (23), uma força tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na primeira fase da ação, agentes de combate às endemias e os agentes comunitários de saúde percorrem a região central da cidade, onde há um alto índice de infestação de larvas.
Cerca de 20 agentes de saúde atuarão junto aos agentes de controle de endemias nesta Força Tarefa. A previsão é que os trabalhos se estendam por 6 meses, garantindo a cobertura de todos os bairros da cidade. Equipes de todas as unidades básicas de saúde participam da ação, em um rodízio de servidores a cada 15 dias.
Segundo o secretário de Saúde, Wilson Carlos Braz, será feita uma varredura em todas as áreas do município. “Observamos um aumento no número de casos em diversas cidades da região, por isso, já organizamos uma Força Tarefa para impedir uma nova epidemia como a que ocorreu em 2015 em Penápolis”, destacou.
Segundo o encarregado do Serviço de Vigilância Epidemiológica, Fraklin Cordeiro, os moradores devem ficar atentos pois todas as residências e estabelecimentos comerciais serão visitados pelas equipes.
“Será feita uma busca por criadouros do mosquito. Caso algum foco seja encontrado, o proprietário do imóvel será notificado para efetuar a limpeza no prazo de 15 dias. Caso a limpeza não seja feita, será lavrada uma multa no valor de R$631,45. Em uma nova visita, se ainda houver criadouros, a multa é dobrada, atingindo o valor de R$1.262,90”, enfatizou Cordeiro.
Casos
Segundo dados do Serviço de Vigilância Epidemiológica, em 2019 já foram registrados 03 casos positivos de dengue. Outros 06 casos aguardam resultado de exames.
Durante todo ano de 2018, foram registrados 09 casos positivos de dengue, um caso confirmado de zika e um caso de chikungunya. Na ADL (Avaliação de Densidade Larvária) calculada em outubro de 2018, Penápolis registrou o índice de 2,30% que coloca o município em situação de alerta. O índice avalia os níveis de infestação larvária no município.