Patrícia Coutinho Pereira, de 29 anos, foi presa na segunda-feira (5) pela Polícia Civil do Distrito Federal. Ela é acusada de enganar e extorquir vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, com o Tinder. Na maioria dos casos, os homens eram casados. As informações são do Jornal de Brasília.
A Polícia Civil informou que Patrícia era investigada desde maio de 2017, acusada de estelionato, difamação e extorsão. A prisão foi o cumprimento de um mandato de prisão condenatória expedido pela Justiça. Ela atuava em diversos locais do país e, atualmente, praticava golpes no interior de São Paulo.
A golpista, de acordo com as investigações, dizia que um parente tinha morrido e pedia empréstimos para os homens, com o pretexto de ir ao sepultamento da pessoa. Ela também se apresentava como advogada ou empresária e chegou a ter relações sexuais com algumas vítimas.
Patrícia também escolhia homens casados para exigir indenizações ao término do relacionamento, sob o pretexto de que tinha sido enganada. Caso o pagamento fosse negado, ela ameaçava contar para familiares, constrangia os envolvidos e os difamava nas redes sociais, segundo o investigador do caso.