A camareira acusada de matar o filho recém-nascido e ocultar o cadáver da criança vai a júri popular. O caso foi em fevereiro de 2017, no Parque Industrial, em São José do Rio Preto (SP).
A decisão foi divulgada pelo Diário Oficial da Justiça nesta quinta-feira (13) e o julgamento está marcado para o dia 25 de outubro.
Após o crime, Andressa Breijas Molina, de 25 anos, foi presa em flagrante e responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Na época, a mulher ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para dizer que estava com contrações e tinha entrado em trabalho de parto, segundo a polícia.
A ambulância foi até o local e a mulher entregou aos atendentes do Samu um saco plástico preto com a placenta e disse que a criança não havia nascido. Desconfiados, os socorristas acionaram a polícia.
Ao entrar na casa, os policiais perguntaram sobre o bebê e a mulher disse que o havia jogado em um ralo. A mãe ainda se recusou a deixar os policiais entrarem no quarto, mas a polícia forçou a entrada e encontrou o bebê morto, com um corte de faca no pescoço, debaixo da cama.
Ela foi levada para o plantão policial e presa em flagrante. A mulher disse à polícia que é homossexual e que a gravidez foi resultado de um estupro na família e que, por isso, teve esta atitude.
Para as amigas, a suspeita disse que sua barriga estava grande devido a um mioma.