A Polícia Civil do Rio está investigando quem pagou o voo de helicóptero que fez uma homenagem durante o enterro de um traficante no Cemitério do Caju, Zona Portuária, nesta terça-feira (12).
Durante o sobrevoo, o helicóptero lançou pétalas de rosas na hora em que o corpo de Natã Isaque de Souza Santos, um dos seis traficantes encontrados mortos na encosta do Leme e a Urca, era enterrado.
Segundo a polícia, o helicóptero, prefixo PR-RGC, da empresa 2A Manutenção de Aeronaves Ltda decolou do aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ainda segundo a investigação, o homem que contratou o voo disse aos pilotos que a homenagem era para um amigo dele.
No entanto, não informou a hora e nem o nome do homenageado. A empresa informou que só ficou sabendo que as flores foram lançadas sobre o enterro do traficante depois.
O voo custou R$ 3 mil e foi pago, em dinheiro vivo, com notas de R$10 e R$ 20.
Natã foi chefe do tráfico de drogas na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, e era foragido da Justiça.