A Secretaria de Saúde Araçatuba (SP) divulgou, nesta sexta-feira (23), o primeiro caso de chikungunya de 2018. A paciente é uma mulher de 27 anos, moradora do bairro Vila Mendonça. A prefeitura ainda não informou o estado de saúde dela.
A vigilância sanitária realiza arrastões por bairros da cidade que tiveram um índice alto no Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), já que o principal meio de combate à doença é evitar os focos do mosquito , que também transmite a dengue, a febre amarela e a zika.
Doença:
A febre chikungunya provocou 123 mortes no Brasil em 2017, 18 a mais que a dengue. A doença provoca febre, dores nas articulações e pode causar até um novo tipo de reumatismo. Existem quadros sem dor, dor leve, moderada e grave. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.
Esse novo tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.
Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.