As vítimas que morreram no acidente envolvendo um ônibus de sacoleiros e um caminhão estão sendo veladas nesta quarta-feira (13) e serão sepultadas na quinta-feira (14), em Araçatuba (SP) e Birigui (SP).
Os corpos de Abílio Martins Garcia, de 73 anos, e de Maria das Neves Pereira, de 70, estão sendo velados na Capela Cardassi, em Araçatuba. O sepultamento de Abílio está previsto para às 10h de quinta-feira e o de Maria para às 10h30, no cemitério Recanto da Paz.
Cláudio Lúcio Leonel, de 42 anos também está sendo velado em Araçatuba, no Memorial Laluce. O enterro está previsto para às 10h de quinta-feira, no Memorial.
A vítima Roselaine Pereira Gil, de 51 anos, está sendo velada na Funerária São Judas Tadeu e o sepultamento será às 10h de quinta-feira, no cemitério municipal de Birigui.
A vítima de Rinópolis (SP), João Antônio da Silva, de 51 anos, foi velado nesta quarta-feira (13) e o enterro foi às 18h de hoje, no cemitério municipal.
O acidente
O ônibus de sacoleiros de Araçatuba trafegava na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), região de Parapuã, cidade a 90 km de Araçatuba, quando bateu em um caminhão que transportava laranjas e seguia no sentido contrário. Cinco pessoas morreram e 27 ficaram feridas na batida.
O ônibus estava voltando do Paraguai e, após bater no caminhão, capotou e caiu em uma ribanceira. No local, a pista é simples. O destino final era a cidade de Araçatuba.
Além do ônibus e do caminhão, um terceiro veículo se envolveu no acidente. Um Astra com placas de Rinópolis foi danificado e seu motorista não teve ferimentos.
O ônibus passou por uma perícia preliminar durante a madrugada e pela manhã desta quarta-feira (13) foi levado para um pátio da Polícia Militar Rodoviária, em Tupã, onde vai passar por outra perícia.
‘Tensão’
Em entrevista à TV TEM, uma sobrevivente que não quis se identificar conta que sentiu medo durante o acidente.
“Na hora deu aquela tensão. Era a sétima vez que estava indo para o Paraguai, então peguei amizade com as pessoas do ônibus. Agora quero entender o que aconteceu porque estávamos bem, conversando e vendo filme. Jamais passava pela minha cabeça que isso poderia acontecer”, diz.
A passageira também conta chegou a sentir uma sensação ruim semanas antes do acidente. “Parecia um ‘déjà vu’ porque tudo o que aconteceu eu senti que já tinha acontecido antes. Não foi um momento bom e só quero que Deus conforte o coração das famílias das vítimas porque quem sobreviveu, nasceu de novo”, conclui.