A Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba confirmou nesta quarta-feira (29) que, de outubro a novembro, seis casos de leishmaniose foram registrados. Três pacientes já receberam alta e três seguem internados. A doença é transmitida pelo mosquito palha e causa febre irregular ou prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, além de falta de apetite, perda de peso, inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Em outubro a Santa Casa atendeu um homem de 28 anos, morador do Jardim Brasil, em Araçatuba, que teve caso confirmado por exame realizado no próprio hospital e também pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele já recebeu alta. Em novembro, um menino de 9 anos deu entrada no dia 16 no hospital e teve a confirmação de leishmaniose no dia 19. Ele recebeu medicação e teve alta nesta quarta-feira (29). O material colhido foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz para realização da contraprova, que deu negativo. Outra criança, um menino de dois anos da cidade de Pereira Barreto foi internado com caso positivo. Ele passou por um longo tratamento e já recebeu alta.
Segue internada uma criança do sexo masculino, de dois anos, moradora do bairro Umuarama. O menino foi internado no dia 14, mas já estava com febre alta há 12 dias. A equipe médica colheu sangue para proceder com a avaliação e no dia 28 foi confirmado o caso de leishmaniose, sendo que o tratamento foi começado imediatamente com a medicação específica. Conforme o hospital, a criança chegou a ter um forte desconforto respiratório e foi encaminhada pra a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. No momento, o quadro é estável. O material colhido foi encaminhado para exame no Instituto Adolfo Lutz, que confirmou se tratar de um caso de leishmaniose.
Ainda em novembro há o caso de uma mulher de 55 anos do bairro Planalto, em Araçatuba, que deu entrada na Santa Casa nesta terça-feira (28). A Vigilância Epidemiológica de Araçatuba já tinha confirmado esse caso e encaminhou ao hospital para tomar medicação específica. Esta paciente foi diagnosticada com leishmaniose tegumentar, um tipo que o paciente apresenta lesões na pele, e no caso dela apareceram na boca. Ela segue internada e o quadro clínico é bom.
De Valparaíso, um homem está internado desde outubro para tratamento de leishmaniose também na Santa Casa. Ele chegou já com resultado positivo e recebeu todo o tratamento, mas não apresentou melhora. A equipe médica fez novas avaliações e o paciente passou por uma ressonância magnética, onde foi constatada que a gravidade do caso dele estava associada a um tumor de cérebro. Ele segue internado. (Com informações: O Liberal Regional)