O pedreiro F.F.O., de 74 anos, teve sua caminhonete D-10, vermelha, ano 1983, conquistada com muito trabalho e suor, furtada na manhã de segunda-feira em frente ao Postão de Saúde, na rua Afonso Pena. Na tarde do mesmo dia ele recebeu a ligação de um homem pedindo dinheiro para que devolvesse o veículo, e na esperança de ter o seu bem de volta, acabou sendo vítima de mais um crime, desta vez, o estelionato.
A caminhonete, vermelha e bege, placa BFP-1390, de Araçatuba, foi levada por ladrões no período da manhã. O pedreiro relatou à polícia que a tarde, por volta das 16h30, recebeu a ligação de um homem dizendo que estava com a caminhonete, e para tê-la de volta, o pedreiro deveria ir até a lotérica existente em um supermercado na avenida da Saudade, e efetuar o depósito de R$ 3 mil divididos em duas contas diferentes.
Ainda de acordo com interlocutor, a caminhonete seria deixada no estacionamento do supermercado. Ele disse que se não fosse efetuado o depósito, a caminhonete seria “picada”, termo utilizado para desmanchar o veículo e vender por partes em desmanches.
A vítima informou que só tinha R$ 2.500, e o criminoso aceitou a proposta. O pedreiro foi até a referida lotérica, onde informou ao bandido que havia muita fila. Diante da demora que poderia ocorrer, o negócio acabou sendo desfeito.
Na manhã seguinte, de terça-feira, um outro homem entrou em contato com o pedreiro dizendo ser sócio do interlocutor que havia telefonado um dia antes. Desta vez pediu para que fosse depositado o valor de R$ 1.500 em uma conta em nome de Cristiane de Fátima Silva, da Caixa Econômica Federal, que fica em Rolândia, no Paraná.
Após a efetivação do depósito, o interlocutor disse que o motorista havia deixado a caminhonete em frente ao Hotel Íbis, na avenida Brasília, pois teria ficado com medo de entrar no estacionamento do supermercado, conforme combinado. A vítima foi até o local e percebeu que havia caído em um golpe.