Neste final de semana, estabelecimentos prisionais subordinados a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste) frustraram a inserção de objetos ilícitos nos presídios e que chegariam às mãos de sentenciados. As tentativas de driblar a segurança foram barradas durante os procedimentos de revista.
Vale lembrar que os visitantes flagrados são excluídos do rol de visitas e levados à Delegacia de Polícia Civil mais próxima, sem prejuízo de responderem na esfera criminal. Também é instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os materiais podendo, ainda, ser instaurados Procedimentos de Apuração Preliminar para apurar supostas responsabilidades funcionais.
Domingo (18 de novembro)
Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes
Uma mulher de 21 anos se submeteu a passar pelo detector de metais para ter acesso a unidade prisional, a fim de realizar visita a um sentenciado. No entanto, o aparelho apitou indicando que havia com ela algum objeto metálico, o que a mesma negou. Sendo assim, foi convidada a se dirigir ao hospital local para realizar um exame de Raio-X, conforme preceituam as normas, onde ficou provada que ela trazia algo escondido na genitália e que, após ser retirado, foi possível identificar como 12 metros de fios de cobre envoltos em plástico e fita isolante. A mulher foi suspensa do rol de visitas e conduzida ao plantão policial, onde foi lavrado Boletim de Ocorrência (B.O). Também foram instaurados Procedimentos Disciplinares para apurar a cumplicidade do sentenciado que receberia o material.
Penitenciária “João Batista de Santana” de Riolândia
Durante os procedimentos de revista, a companheira de um sentenciado do local foi flagrada tentando entrar na unidade com maconha introduzida no ânus. Diante do fato, a mulher foi conduzida por policiais militares à Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.
Penitenciária “Luiz Aparecido Fernandes” de Lavínia (PII)
Neste final de semana, ao passar pelo banco detector de metais, três visitantes cadastradas como companheiras de sentenciados foram flagradas pelo equipamento, que sinalizou positivamente para a presença de material metálico em seus corpos, as quais confessaram que traziam objetos ilícitos introduzidos no órgão genital. Duas delas retiraram voluntariamente os invólucros do corpo: o primeiro, continha 01 (um) celular e um pedaço de fio de estanho, o segundo, tinha aproximadamente quatro metros de fio de estanho, 02 (dois) cartões de memória e pedaços de fio elétrico. Já a terceira mulher não conseguiu retirar o objeto de si e precisou ser encaminhada ao Hospital Estadual de Mirandópolis onde a equipe médica realizou o procedimento, retirando dela 01 (um) celular e pedaços de fio elétrico. Os sentenciados envolvidos foram isolados preventivamente, os Procedimentos Disciplinares instaurados para apurar os fatos e as mulheres, juntamente com os materiais, encaminhadas por autoridades policiais para providências da polícia judiciária e suspensas do rol de visitas.
Penitenciária de Flórida Paulista
Com 01 (um) micro celular sem bateria, 03 (três) chips e componentes de teclado do aparelho introduzidos na genitália, a companheira de um sentenciado tentou ingressar na unidade prisional mas foi flagrada pelo equipamento detector de metais durante o procedimento de revista. Diante do fato, foi acionada a Polícia Civil, que conduziu a visitante até a Delegacia de Polícia local para a elaboração do boletim de ocorrência e demais providências pertinentes. A visitante foi suspensa administrativamente do rol de visitas do sentenciado, conforme ordena a legislação vigente, sem prejuízo de responderem na esfera criminal, tanto ela como o preso. Também foi instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade do detento que receberia os objetos.
Domingo (19 de novembro)
Penitenciária “Maurício Henrique Guimarães Pereira” de Presidente Venceslau (PII)
Para fins de visitação e visando cumprir os procedimentos de segurança, uma mulher passou pelo scanner corporal da unidade onde foi possível verificar a presença de metal em seu corpo. Ao ser questionada, ela negou que portasse qualquer objeto dessa natureza, porém, após a revista feita por servidoras, uma moeda foi encontrada escondida na calcinha da visitante. Ela visitaria o irmão e alegou que esqueceu de tirar o dinheiro da roupa mas que não teria feito por maldade. Sendo assim, foi impedida de entrar na unidade prisional.
Penitenciária de Valparaíso
Ao revistar os objetos trazidos pela visitante C.C, Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) encontraram dentro de uma vasilha plástica, em meio à macarronada, 15 pequenos invólucros contendo erva aparentando maconha e dois jogos de cartas de baralho. Assim, a Polícia Militar foi acionada e conduziu a visitante com o entorpecente à Delegacia de Polícia local para as providências cabíveis. No âmbito administrativo, a unidade prisional iniciou os procedimentos pertinentes para apurar os fatos.
Penitenciária de Junqueirópolis
Por volta das 9h, quando passava pelo procedimento de revista aos quais são submetidos os visitantes, mais precisamente quando submetida ao scanner corporal, a companheira do sentenciado H.L.N. dos S. foi flagrada pelo aparelho que detectou a presença de material metálico em seus membros inferiores. Por isso, Agentes de Segurança Penitenciária solicitaram que a mulher levantasse os pés, quando foi verificado que ela trazia coladas com fita isolante, na planta dos pés, 02 (duas) baterias para celular. Diante do ocorrido, os materiais foram apreendidos, sendo a visitante cientificada de sua suspensão do rol de visitas, nos moldes da resolução SAP 196/15, e o sentenciado em questão encaminhado preventivamente ao pavilhão disciplinar para apuração dos fatos.