O delegado da Polícia Civil do Paraná, Reginaldo Caetano da Silva, preso na semana passada em Altônia (PR) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, durante a Operação Barão de Drummond deflagrada em dez cidades do estado, já atuou na região de Araçatuba, mais especificamente como escrivão de polícia em Andradina, onde chegou a se envolver em uma polêmico por motivo passional.
A operação Barão de Drummond teve como objetivo o combate a crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro praticados por associação criminosa em bancas de exploração de jogos ilegais.
As investigações que iniciaram no primeiro semestre do ano passado (2016) resultaram no cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão (22 em residências, 11 em estabelecimentos comerciais, incluindo bancas de jogo, e quatro em gabinetes de delegacias de polícia, e cinco mandados de prisão preventiva, contra os policiais e mais três exploradores de jogos.
Os mandados expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Maringá foram cumpridos nas cidades de Maringá, Astorga, Altônia, Ivatuba, Paiçandu, Ponta Grossa, Paranavaí, Sarandi, Arapongas e Doutor Camargo.
O delegado Reginaldo que assumiu a Delegacia de Polícia Civil de Altônia no início do mês de julho de 2017 foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Umuarama. (com informações de Maringá Manchete)
TIROS EM ANDRADINA
De acordo com o site Mil Notícias, quando era escrivão da Polícia Civil em Andradina, atuando no 2º Distrito Policial, Reginaldo se envolveu em uma polêmica que quase terminou em tragédia, quando desconfiou que sua esposa tivesse envolvimento com um estudante ou o motorista do ônibus que transportava alunos para a faculdade na cidade de Três Lagoas/MS.
Ele cercou o referido ônibus quando retornava da faculdade sulmatogrossense já tarde da noite, e, depois de xingar o motorista que dirigia o ônibus, efetuou disparos de arma de fogo contra a frente do coletivo. Por sorte, nenhum dos estudantes que supostamente ainda estavam em seu interior, sofreram qualquer ferimento.
Depois do episódio, Reginaldo mudou-se para o estado do Paraná, onde ingressou na Polícia civil daquele estado, atuando como delegado nos municípios de Sarandi e agora, em Altônia, onde acabou preso pelo GAECO/PR, suspeito de corrupção passiva. (Fonte: MilNotícias)