A babá Bruna Maria de Toledo, de 19 anos, moradora no bairro Santa Cecília, foi a terceira pessoa detida acusada de participação na morte do agente comunitário de saúde da Prefeitura de Andradina, Marco Antônio de Oliveira Pereira, de 50 anos, residente na rua Amazonas, bairro Stella Maris, no mesmo município.
Ela se apresentou no 2º DP, acompanhada de um advogado, mas a justiça já havia decretada sua prisão preventiva. Encaminhada para a cadeia feminina de Lavínia, permanece a disposição da Justiça.
A prisão da acusada, a terceira envolvida na morte do agente de saúde, foi requerida pela Polícia Civil depois que a DIG – Delegacia de Investigações Gerais apurou que ela esteve na casa da vitima o tempo todo depois da morte e até lavou o chão da dispensa, para retirar as manchas de sangue expelidas pelo corpo de “Marquinhos”, que entrava em processo de putrefação a medida que os dias iam passando.
Ele foi morto na sexta-feira (21), á tarde, e os acusados resolveram desfazer-se de seu corpo no domingo (23), também a tarde, utilizando para isso uma geladeira e jogando seu corpo dentro. Depois do homicídio, os acusados ainda tentaram incendiar o corpo, colocando carvão dentro da geladeira e ateando fogo. Porém, o incêndio foi parcialmente queimado. Como não conseguiram seu intento, contrataram um fretista e o desovaram a beira de um canavial ao lado da estrada José Rodrigues Celestino, no bairro Água Branca.
Depois de descoberto quem foi o fretista, identificado por Maurício Estevão da Silva, o “Marmita”, 49 anos, residente no Jardim Europa, que utilizou um caminhão Ford F-4000, para fazer o transporte, foi uma questão de tempo para encontrar o local onde o corpo foi jogado. A geladeira estava amarrada com um arame em sua volta e com um torniquete para assegurar que ela não se abrisse e não exalasse o odor do corpo em decomposição. A perícia compareceu ao local.
Além de Bruna, foi preso também o serviços gerais Yan Ranielli Moraes de Oliveira, de 23 anos, residente na rua 13 do Loteamento Nova Canaã, também no bairro Gasparelli, acusado de ajudar a ocultar o cadáver da vítima.
Também está preso o principal acusado do homicídio, o auxiliar técnico Daniel Gomes da Silva, de 22 anos, residente na rua 11 da cohab Gasparelli. Ele foi o autor do estrangulamento. Não se sabe ainda qual o grau de envolvimento com a vítima, mas testemunhas ouvidas no dia em que o caso veio a tona, informaram que já haviam visto a moto de Daniel encostada próximo da casa por várias vezes, em um prazo de aproximadamente 30 dias antes de acontecerem os fatos.
Segundo o delegado da DIG, Tadeu Carvalho Coelho, que concedeu entrevista na manhã de sexta-feira na DIG, a Polícia Civil também vai processar por envolvimento no crime o fretista conhecido por “Marmita”. Cada um vai responder de acordo com seu envolvimento no homicídio e ele tinha obrigação de tomar mais cuidado ao realizar determinados serviços, mesmo que fosse uma capivara colocada na geladeira, pois é crime passível de prisão ou fiança e multa por tratar-se de animal silvestre e a caça ou consumo seria proibido”, esclareceu o delegado. (Com informações: milnoticias.com.br – Manoel Messias)