Com vencimento da Licença de Operação do aterro sanitário, prefeitura não sabe o que fazer com os resíduos sólidos coletados diariamente no município.
A partir de hoje, o lixo recolhido diariamente em Araçatuba (SP) não pode mais ser disposto no aterro sanitário municipal do bairro Cafezópolis. Isso porque ontem (31/07) venceu a Licença de Operação (LO) do local. Mesmo sabendo da situação desde o primeiro dia de governo (1º/01), apenas na sexta-feira (28/07), três dias antes do vencimento, a administração municipal teria apresentado à Cetesb o pedido para a renovação da LO.
Como o órgão ambiental não teria concedido a licença, justificando que faltam documentos, o secretário de Meio Ambiente, Petrônio Pereira Lima, esteve ontem em São Paulo, numa tentativa de “dar um jeito” na questão. Anteriormente, o governo do prefeito Dilador Borges, que é do mesmo partido do governo do Estado, o PSDB, e da vice-prefeita Edna Flor, uma das principais críticas do prefeito anterior (Cido Sério, do PT) em relação ao aterro sanitário (juntamente com a vereadora Tieza Marques Oliveira – atual secretária municipal de Cultura), havia tentado construir uma nova célula do aterro, também sem a devida licença ambiental da Cetesb.
Valendo-se de um “vai que cola”, pois sabia da necessidade da Licença Prévia (LP) para a ampliação do aterro, a prefeitura abriu licitação para a construção da célula, que foi vencida pela empresa Monte azul Ambiental, com um preço de aproximadamente R$ 800 mil, mas que não foi iniciada, diante a advertência da Cetesb.
Seguindo as ordens de Dilador Borges e de Edna Flor que, em atitude autoritária, dizem que não respondem à veículos de imprensa que criticam seu governo, a assessoria de imprensa da prefeitura não informa o que será feito com o lixo diário produzido pelos moradores de Araçatuba.