Outros itens ainda serão adquiridos nos próximos meses para disponibilização à população nos postos de saúde.
Já encontram-se disponíveis à população de Penápolis (SP) cerca de 150 tipos de medicamentos que estavam em falta nas unidades de saúde desde o início do ano. A entrega por parte dos fornecedores ocorreu nos últimos dias, após todo o trâmite da licitação pública efetuada pela prefeitura.
Conforme explicou o secretário municipal de Saúde, Wilson Carlos Braz, assim que o governo assumiu a prefeitura, há cerca de 70 dias, foi dado início ao processo de aquisição dos medicamentos em falta, entretanto não foi possível fazer a compra de imediato em razão da obrigatoriedade do processo licitatório, que demanda tempo de acordo com a legislação.
“O nosso desejo é, sem dúvida, adquirir os medicamentos e disponibilizá-los o mais rapidamente possível, mas infelizmente o trâmite exigido no serviço público nos obriga a trabalhar num prazo um pouco maior”, comentou Braz.
“Uma boa parte da lista de remédios em falta já foi comprada e felizmente distribuída às nossas farmácias, perfazendo 150 tipos diferentes. Nesta etapa de compra foram contratadas 10 empresas fornecedoras. O contrato tem validade de um ano”, contou o secretário.
Ele disse ainda que outros 233 tipos de medicamentos estão em vias de aquisição para normalização total da distribuição na rede.
“A maior dificuldade na compra de remédios é a enorme variedade e a disponibilidade de cada participante da licitação. No geral são quase 400 tipos, e às vezes o fornecedor que apresenta melhor preço não tem todos os medicamentos para fornecer. Temos que cotar um por um. Por lei é necessário levantar preços de três fornecedores de cada item da lista visando obter uma média do valor cobrado. Somente depois se abre o pregão com o chamamento das empresas. Inevitavelmente acaba demorando muito mais que o desejado”, lamentou.
Outro aspecto do processo de aquisição destacado pelo secretário municipal de Saúde é a necessidade de duas sessões: a primeira se destina às empresas ME/EPP (Micro Empresas/Empresa de Pequeno Porte), e a segunda se destina às empresas do mercado geral. “Não há como pular essas etapas, e a cada uma delas é dado um prazo previsto por lei para apresentação de propostas”, lembrou ele.
Wilson Braz finalizou afirmando que a prefeitura está empenhando todos os esforços possíveis para que o problema de falta de alguns medicamentos seja sanado o mais rápido possível. “O trabalho é incansável neste sentido, pois a administração municipal pretende regularizar toda a situação o quanto antes, assegurando o remédio para quem precisa”, concluiu.