Mulheres tentaram burlar a segurança levando gesso, faca, gel, lubrificantes, celulares, chips, carregador, estanho e drogas.
No primeiro fim de semana de julho, diversos objetos ilícitos foram impedidos de entrar nos presídios da região. Os materiais foram apreendidos em dez estabelecimentos prisionais subordinados a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado. Como de praxe, a maioria encontrava-se introduzida nas partes íntimas das visitantes e foram encontradas durante o procedimento de revista.
Vale lembrar que as pessoas flagradas tentando entrar com ilícitos nas unidades prisionais são excluídas do rol de visitas e levadas à Delegacia de Polícia mais próxima, sem prejuízo de responderem na esfera criminal. Também é instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os materiais.
Sábado (01 de Julho)
Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto – Ao revistar mantimentos e objetos trazidos por visitantes, o famoso “jumbo”, um funcionário do CDP encontrou, dentro de uma bíblia, dois chips para celular, de operadoras diferentes. Os materiais foram encaminhados para a Central de Flagrantes para as providências cabíveis. Foi instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade do sentenciado que receberia os chips.
Penitenciária de Irapuru – Ao passar pelo Box de revista feminina, a visita F.C.P não esperava ser surpreendida pelo acionamento do detector de metais. Com o fato, entregou ao funcionário responsável um invólucro contendo 5 metros de fios e um tubo de gel. Por esse motivo, foi instaurado Procedimento Apuratório e Apuração Preliminar.
Penitenciária de Junqueirópolis – Com o auxílio de agentes penitenciários, policiais civis da DIG-DISE de Dracena abordaram, no setor de subportaria da unidade prisional, uma mulher suspeita de portar entorpecentes. Conduzida até a Santa Casa para exames, a mesma retirou da genitália e entregou aos policiais um invólucro contendo massa epóxi. Foi lavrado Boletim de Ocorrência e a mulher suspensa do rol de visitas. Quanto ao sentenciado que receberia o material, este foi isolado preventivamente para responder a Procedimento Disciplinar instaurado.
Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes – Três visitantes do sexo feminino tentaram burlar a vigilância e entrar com material ilícito no presídio, mas precisamente 02 cápsulas de produtos eróticos (bolinhas com lubrificante) acondicionadas em papel de bala. As providências cabíveis foram adotadas.
Domingo (02 de Julho)
Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto – Após passar pelo aparelho detector de metais do tipo “portal” e este acionar o apito sonoro, a companheira do detento E.B negou portar qualquer tipo de objeto proibido. No entanto, sempre que repetia o procedimento o aparelho apitava. Depois de ser indagada várias vezes, confessou que trazia introduzido no órgão genital um carregador de aparelho celular, o qual encontrava-se envolto a várias camadas de borracha, papel carbono e fita isolante. A mulher foi suspensa do rol de visitas e encaminhada à Central de Flagrantes onde foi registrado Boletim de Ocorrência. Também foi instaurado Procedimento Apuratório em desfavor do detento.
Centro de Ressocialização de Birigui – Durante a revista dos pertences trazidos pelas visitas, na passagem pelo aparelho de Raio-X, uma faca foi encontrada dentro de uma vasilha coberta por alimentos. A dona do “jumbo” foi encaminhada ao plantão policial para lavratura de Boletim de Ocorrência. O reeducando que receberia o material foi isolado em cela disciplinar e os procedimentos administrativos estão sendo providenciados.
Penitenciária de Flórida Paulista – Uma visitante da penitenciária demonstrou nervosismo durante o procedimento de revista na unidade. Ao ser submetida ao detector de metais, foi surpreendida com o acionamento do aparelho e confessou trazer no órgão genital um invólucro contendo um micro celular. Após apresentá-lo, a mulher foi conduzida por policiais até a delegacia civil para procedimentos pertinentes e lavratura de Boletim de Ocorrência. Sem prejuízo de responder na esfera criminal, tanto ela como o companheiro preso, a mulher foi suspensa por dois anos do rol de visitas. Também foi instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade do homem que receberia o celular.
Penitenciária de Osvaldo Cruz – Por volta das 10h, a senhora I.A.S.R tentou adentrar a unidade levando um tênis para um sentenciado. No momento em que o objeto foi submetido ao aparelho de Raio-X, constatou-se que trazia em oculto, na sola, uma trena. Assim, a mulher foi impedida de entrar na unidade e foram realizados os procedimentos para sua suspensão do rol de visitas. No mesmo dia, após a liberação das visitas para entrada no presídio, houve inspeção de rotina nas dependências externas da unidade, sendo encontrados na lixeira quatro invólucros com substância aparente de maconha, bem como, manuscritos com nomes e valores. Porém, não foi possível identificar os responsáveis pela ilicitude nem para quem seria entregue. A droga foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil para providências.
Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes – Ao ser submetida ao detector de metais e este acionar, uma mulher foi convidada a se deslocar até o hospital mais próximo para realizar exame de Raio-X, onde ficou constatado que ela portava em sua genitália fone de celular, estanho para solda e gesso. No mesmo dia, outra visita foi surpreendida pelo detector de metais quando trazia no sutiã um chip de celular preso com um adesivo. Ambas foram encaminhadas ao plantão policial e excluídas do rol de visitas. Para os que receberiam os materiais foram instaurados Procedimentos Disciplinares.
Penitenciária “ASP Paulo Guimarães” de Lavínia – Três mulheres foram impedidas de adentrar a unidade prisional no dia da visita em virtude do acionamento do aparelho detector de metais do tipo “portal”. Todas traziam objetos ilícitos introduzidos na genitália. Uma delas estava com um celular, outra com um celular em formato de relógio e um chip e a outra com um celular, dois chips, extratos bancários e bilhete para o sentenciado. As mulheres foram conduzidas ao plantão policial e excluídas do rol de visitas. Para os sentenciados que receberiam os materiais foram instaurados Procedimentos Apuratórios e eles encaminhados a celas isoladas.
Penitenciária de Valparaíso – Ao passar pelo detector de metais, a companheira de um sentenciado assustou-se com o acionamento sonoro do aparelho. Ao ser indagada, negava trazer consigo algo ilícito, sendo submetida diversas vezes ao aparelho e em todas acionando-o. Depois de um tempo, resolveu confessar que trazia na genitália um invólucro contendo uma placa de celular. A policia militar foi acionada e acompanhou a mulher até a Santa Casa local para realização de exames. Logo após, ela foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil.
Penitenciária “Luis Aparecido Fernandes” de Lavínia – Agentes da unidade conseguiram impedir que duas mulheres adentrassem à unidade com aparelhos de celular introduzidos na genitália. Um delas, mãe de um sentenciado, foi surpreendida ao sentar no banco detector de metais e este acionar. Ela ainda trazia consigo 10 cm de fio de estanho para solda. Ao ser indagada, contou que recebeu uma ligação de um suposto homem que enviaria o aparelho pelos correios via sedex, sem remetente, e para isso receberia 2 mil reais. Um sentenciado iria procurar o filho dela para pegar este aparelho, mas alegou que o filho não sabia de nada. Exatamente a mesma história contada pela outra visitante surpreendida com celular, no entanto, este deveria ser entregue ao seu companheiro, que também não sabia de nada, para retirada por outro sentenciado. Em ambos os casos, as providências cabíveis foram adotadas.