Prefeito Célio de Oliveira visitou a obra, que está em fase de montagem das estruturas de aço e concreto
Mais de 70 funcionários trabalham diretamente a todo vapor na construção do futuro prédio da indústria Bonolat. O mesmo está sendo erguido desde o início do ano às margens da rodovia Sargento Arnaldo Covolan, em área desapropriada pela Prefeitura de Penápolis para a expansão industrial do município. A construção da indústria está a cargo da empresa Sagat Engenharia, de Penápolis, e a previsão é de que o trabalho seja concluído até dezembro deste ano.
Além dos mais de 70 funcionários que atuam na obra, diversos outros postos de trabalho foram criados com o início do empreendimento, chegando a até 250 empregos gerados direta e indiretamente.
No último dia 15 o prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira, esteve conferindo como está o andamento das obras de construção da nova indústria. Na visita, juntamente com ele, estavam o vice-prefeito Carlos Alberto Feltrin e dos vereadores Adalgiso do Nascimento (o “Ziza”) e Roberto Delfino.
No local os representantes do executivo e do legislativo penapolense foram recebidos pelo presidente do Grupo Asperbras, o empresário Francisco Colnaghi (o “Teté”), pelo diretor da Asperbras Alimentos, Jorge Antonio, além de outros colaboradores.
O engenheiro da empresa responsável pela construção, Diego Alves, explicou detalhes das operações no canteiro de obras e do projeto em execução. Segundo ele, a construção está dividida em fases. “Atualmente estamos na fase de montagem de estruturas mistas de concreto e aço”, informou Alves.
Segundo o empresário Francisco Colnaghi revelou ao prefeito Célio de Oliveira, a expectativa é de que com o início das atividades a Bonolat movimente a saída de aproximadamente 40 caminhões por dia, sendo 10 deles com a chegada do leite à indústria, e mais a saída de outros 30 caminhões carregados com o leite já envasado em caixas longa vida.
“Quando em funcionamento serão, no total, cerca de 300 mil litros de leite por dia levados para o comércio na capital paulista”, contou Colnaghi.
Pedidos
O empresário Francisco Colnaghi aproveitou o encontro com o Chefe do Executivo para fazer algumas solicitações.
“A prefeitura já nos ajudou muito com a liberação da área, o que agradecemos pelo imenso apoio. Entretanto agora precisamos de mais uma colaboração do município no sentido da construção da avenida marginal, que ligue o bairro Jardim do Lago até a Bonolat”, comentou Teté com o prefeito Célio.
“Tem ainda o nosso pedido pela construção de uma rotatória na rodovia Arnaldo Covolan, que segundo a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo, obrigatoriamente terá que ser construída em frente à área da empresa”, emendou o empresário.
Sobre as solicitações, o prefeito Célio de Oliveira garantiu que as mesmas serão apresentadas diretamente ao governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin. “Nos próximos dias teremos uma audiência com o governador no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo”, afirmou Célio.
“Na última semana já mantivemos contatos com o nosso vice-governador, Márcio França, e pedimos uma audiência exclusiva com o governador. Isso certamente ocorrerá nos próximos dias”, destacou o prefeito de Penápolis.
Expansão
Ainda em conversa com o prefeito, Francisco Colnaghi revelou a intenção da construção de um anexo ao prédio da Bonolat para implantar uma linha de fabricação do leite em pó da marca, o que significa expansão de produção na cidade, gerando ainda mais empregos e arrecadação para a cidade.
Desapropriação
De acordo com o prefeito Célio de Oliveira, poder acompanhar as obras de implantação da Bonolat é motivo de satisfação e entusiasmo, pois esse é um projeto pelo qual lutou para trazer a Penápolis no seu primeiro mandato como gestor.
“Essa negociação começou no dia em que a apresentadora Xuxa Meneghel veio a Penápolis visitar a Fundação Colnaghi. Foi em 22 de maio de 2015, quando iniciei uma conversação com o Teté Colnaghi, e hoje, felizmente, podemos vez tudo sendo sacramentado”, comentou.
“A área está legalmente doada ao Grupo Asperbras Alimentos. Fizemos a desapropriação judicial de uma área de 106 mil metros quadrados, onde investimos R$ 650.608 mil, referente ao valor da área. O poder público fez a sua parte, e agora é só esperarmos para que a nossa população colha os frutos”, destacou Célio.
Ele ainda enfatizou que a indústria deve mudar o perfil econômico da cidade, que sairá da monocultura da cana de açúcar e terá ainda a pecuária do leite.