Um ação conjunta entre as polícias Civil e Militar de Guararapes possibilitou o esclarecimento de um homicídio em menos de 24 horas. O acusado de matar o adolescente Paulo Eduardo Gonçalves, 17 anos, assassinado a tiros na noite de quinta-feira no conjunto habitacional Mário Covas é Paulo Jonata Pereira Araújo, conhecido como Jone Bacuri, considerado de alta periculosidade. A causa do crime, segundo a polícia, foi vingança.
As investigações revelaram que no dia 16 de janeiro, Paulo Eduardo teria sido o responsável pelo assassinato de Caíque Franceschini da Silva, de 23 anos, na Gaudêncio José Pereira, bairro Copacabana, também em Guararapes. Na ocasião ele teria contado com ajuda de Lázaro Vinícius de Souza, que está preso acusado de participação também em um assalto na cidade.
(Franceschini foi assassinado em janeiro/Foto:arquivo RegionalPress)
Jone Bacuri, de acordo com a polícia, seria amigo de Franceschini e matou Paulo Eduardo para vingar a morte de seu amigo. Na tarde desta-feira policiais militares estiveram na casa de Jone e ele resistiu. Um irmão que estava no imóvel também resistiu a ação policial e acabou sendo detido por estar portando drogas.
(Paulo Eduardo foi assassinado no dia 25 de maio/Foto:arquivo RegionalPress)
No dia do homicídio, as testemunhas não fizeram o reconhecimento do acusado temendo represálias, por ser uma pessoa considerada violenta e perigosa. Após a garantia de que seriam protegidas, reconheceram Jone como autor do assassinato do adolescente.
Diante das provas, após ouvir a promotora de Justiça Cristiana Lenotti Neira, o juiz Mateus Moreira Siketo deferiu pedido de prisão temporária pedido pela Polícia Civil. No entanto, ao retornarem com o mandado, os policiais ficaram sabendo que ele havia fugido com a ajuda de familiares.
De acordo com a polícia, ele é considerado perigoso e pode estar armado. Jone tem outras passagens por envolvimento em ocorrências de extrema violência. A Polícia pede ajuda da comunidade para que denuncie o paradeiro do acusado através dos telefones 197 e 190.
As autoridades advertem que as pessoas que colaboram com a fuga de criminosos respondem pelo crime de favorecimento pessoal, conforme dispõe o artigo 34 do Código Penal. Colaborou (Josiane Lorensetti)
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