Empresários podem contribuir com o projeto “Moda e cultura: conhecimento sem fronteira”
Empresas do Estado de São Paulo podem patrocinar e associar suas marcas a projetos culturais sem pagar nada a mais por isso. Como? Aderindo ao Proac ICMS, um programa do governo estadual de fomento à cultura que permite as empresas apoiarem eventos e descontar o valor investido do ICMS devido. Em Birigui, um dos projetos que aguarda verbas do Proac é o “Moda e cultura: conhecimento sem fronteiras”, que já foi previamente aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura.
Trata-se de uma proposta de workshop para capacitar, incentivar e inserir a comunidade de Birigui e região no mundo da moda. Será mostrado sobre a cultura mundial, moda italiana e como essas questões influenciam e contribuem na construção deste tema. Ele está previsto para acontecer em 60 horas, durante duas semanas, para profissionais atuantes na área de calçado, vestuário, componentes e afins.
Propósito
O objetivo é possibilitar o intercâmbio de conhecimento entre Brasil e Itália, fortalecendo os produtos locais através de experiências do país europeu. Também desenvolver o mercado da moda regional com tendências e inovações vindas da Europa e promover o reconhecimento da identidade cultural impressa no modo de vestir da comunidade local. Além disso, incentivar a geração de renda, por meio da capacitação profissional e inserir novos talentos no mercado da moda. A execução está prevista para 2018.
Como direcionar
Para o ICMS ser direcionado ao projeto, as empresas têm que se cadastrar como patrocinadoras/contribuintes. Após a inscrição, estarão aptas a definirem a destinação para o projeto de parte do ICMS a pagar. O cadastro é simples e deve ser realizado pelo contador da empresa. Esta ação não gera custo adicional. Ao se tornar apta, a empresa fica autorizada a destinar para o projeto um percentual devido do ICMS e divulgar sua marca quando for promovido e executado a proposta, além de participar das ações que a atividade oferecer.
O empresário e diretor de relações institucionais do Sinbi, Samir Nakad, direciona o ICMS de sua empresa para projetos como esse e destaca a importância da participação. “O valor que destinamos é gasto por pessoas próximas ou conhecidas de nós, para o bem da coletividade onde elas estão inseridas. Muito diferente de pagarmos o imposto e ele ir para o caixa do governo, desta maneira temos a oportunidade de destinar este tributo de forma benéfica para um setor atuante e acompanhar como está sendo efetivamente aplicado”, destacou Nakad. Para mais informações, o interessado pode entrar em contato com o Sinbi pelo telefone 18 – 3649 8000 ou [email protected].
Setores que pagam ICMS
Indústria da Transformação
Beneficiamento de minerais não-metálicos (fabricação de cimento, artigos de cerâmica, etc.);
Metalurgia (fabricação de produtos de ferro e aço e outros minerais metálicos tais como chapas, fios, arames, etc.);
Mecânica (fabricação de equipamentos mecânicos, tratores, etc.);
Material elétrico e eletrônico (fabricação de transformadores, geradores, lâmpadas, equipamentos de processamento de dados, de telefonia e telecomunicações, etc.);
Material de transporte (automóveis, caminhões, ônibus, autopeças, etc.);
Madeira (artigos de madeiras e chapas, etc.);
Mobiliário (fabricação móveis de qualquer material e artigos de colchoaria);
Papel e celulose (fabricação de celulose e todos os tipos de papel);
Borracha (fabricação de pneus, câmaras e artigos de borracha); Couros e peles (fabricação de artigos de couro para viagem, artigos de selaria, etc.);
Química (refino de petróleo, resinas petroquímicas, fertilizantes, ácidos, etc.);
Indústria de produtos farmacêuticos e veterinários;
Indústria de perfumaria, sabões e velas;
Indústria de produtos de matérias plásticas (exceto móveis);
Indústrias têxteis (fios e tecidos, naturais, artificiais e sintéticos); Indústria do vestuário e do calçado;
Indústria de produtos alimentares;
Indústria de bebidas;
Indústria do fumo;
Indústria editorial e gráfica;
Indústrias diversas (brinquedos, instrumentos musicais, lapidação de pedras preciosas, etc.).
Comércio: Atacado e Varejo.
Serviço de Transportes: Rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário de cargas e passageiros.
Serviços de Comunicação: Serviços postais e telegráficos e de telecomunicações, exceto radiodifusão e televisão.
Instituições Financeiras: Seguros, capitalização, seguridade social, montepios, fundos mútuos e seguro-saúde e outros (alojamento, alimentação, manutenção e instalação).