O Serviço de Inteligência do Núcleo DIG/DISE de Rio Preto identificou a quadrilha que assaltou duas agências bancárias da cidade no ano passado. Parte do bando foi presa e outros integrantes estão sendo procurados.
A investigação, que durou pouco mais de cinco meses, foi considerada bem sucedida com a identificação dos assaltantes e de pessoas que ajudaram nas ações criminosas.
O primeiro assalto ocorreu em 25 de agosto do ano passado em uma agência do Banco do Brasil na avenida Mirassolândia, zona norte de Rio Preto.
Na ocasião, pelo menos cinco homens armados renderam a gerente da agência, funcionários e clientes e fugiram com dinheiro. Feita refém, a gerente foi obrigada a abrir o cofre. Os bandidos também levaram as armas dos vigilantes.
Dois meses depois, a quadrilha assaltou outra agência do Banco do Brasil no Jardim Herculano. Os bandidos agiram da mesma forma. Após renderem funcionários, roubaram dinheiro do cofre.
Nesta ação, câmeras de segurança filmaram veículos usados pelo bando. Por meio de investigação, a polícia descobriu que um dos carros pertencia a uma garota de programa.
Foi apurado que a moça tinha estreita relação com um assaltante de São Paulo, morador do bairro Capão Redondo e com extensa ficha criminal, apontado como o chefe da quadrilha.
Durante as investigações, ficou comprovado que a quadrilha saiu de São Paulo para praticar os assaltos em Rio Preto. Na cidade, o bando recebeu o auxílio da garota de programa e da mãe dela.
As duas mulheres de Rio Preto e o chefe da quadrilha foram presos pela Polícia Civil. Outro criminoso e integrante da quadrilha foi preso por tráfico de drogas, em São Paulo, durante as investigações.
Além dos dois assaltantes, já identificados e que ainda não foram localizados, a polícia apura o envolvimento de outros criminosos.
Dois dos carros usados pela quadrilha são dublês de veículos roubados na capital paulista. Os veículos foram localizados e apreendidos.
Segundo a apuração, o bando tem envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A investigação apurou, ainda, que parte do dinheiro roubado em Rio Preto foi usada na compra de armas, inclusive de grosso calibre, e drogas.
A Polícia Civil de Rio Preto vai conceder uma entrevista coletiva à imprensa, nesta quarta-feira (8), para falar sobre a investigação que levou a identificação da quadrilha.