O Ministério Público de Buritama (SP) pediu para a Justiça, nesta terça-feira (24), a interdição da prainha municipal da cidade. De acordo com o MP, o motivo é a falta de segurança no local. A ação civil do Ministério Público, que é deste ano, teve como base um inquérito instaurado no ano passado, em abril, depois que três pessoas morreram na região da prainha.
Depois do acidente, a promotoria solicitou avaliações ao Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Vigilância Sanitária. Todos os órgãos apontaram que a prainha não tem as condições de segurança adequadas para receber visitantes.
Segundo o Ministério Público, o local precisa passar por 13 adequações, entre elas o tratamento de água e melhorias no banheiro para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O MP também solicita à prefeitura a colocação de um posto policial com ambulância, salva-vidas e enfermeiro, treinados e equipados da maneira correta para atender os banhistas.
A Justiça ainda não definiu se vai mandar interditar a prainha. Já a prefeitura de Buritama (SP) alega ao Ministério Público e à Justiça que a interdição da prainha não é necessária, sem dar motivos específicos. O jurídico da prefeitura da cidade analisa as questões.