O jovem eletricista Willian Furlan, de 22 anos, que morreu após cair com um trike (asa delta motorizada – considerada ultraleve) no Parque Novo Mundo em Nova Odessa (SP) no domingo (16), estaria fazendo manobras arriscadas, o que teria causado o “fechamento” da asa, de acordo com seu irmão, César Furlan Júnior. Willian foi enterrado na tarde desta segunda-feira.
Antes de iniciar a prática de trike, Willian chegou a se interessar por paramotor, e manteve diversos contatos com vendedores de Araçatuba para saber preços e detalhes, mas posteriormente optou pelo trike.
O irmão do jovem morto disse que o eletricista adorava voar e tinha muita confiança que nenhum acidente ocorreria com ele. “Ele sonhava em voar desde pequeno. Quando a gente chamava atenção dele dizendo que ele estava exagerando em algumas manobras ele dizia: se eu morrer, eu vou morrer fazendo o que eu gosto e eu vou morrer feliz . Isso aqui não cai comigo”, relata.
O acidente que tirou a vida de Willian foi presenciado pelo pai, conta o irmão. “Meu pai tava lá e viu a aeronave caindo. Meu pai tentou reanimar ele, mas não teve jeito, porque quando o ultraleve caiu meu irmão já estava morto”, conta.
De acordo com o portal G1, o jovem voava há quase quatro anos de trike e tinha acabado de comprar um equipamento. Era ele e o pai que faziam a manutenção. Ainda segundo o César, Willian gostava de fazer manobras arriscadas e que o acidente foi por conta de um erro do jovem. “Ele fez um manobra errada que acabou fechando a asa. No que a asa fechou perdeu toda a estabilidade e aeronave caiu mais ou menos uns 100 metros de altura”, explica.