A Justiça do Distrito Federal manteve a condenação de um homem acusado de transmitir. intencionalmente, o vírus HIV à parceira.
Segundo informações do G1, o homem responde por lesão corporal gravíssima e foi condenado a dois anos de prisão. Ainda cabe recurso à decisão unânime ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo os autos do processo, o casal manteve relacionamento entre 2009 e 2011. Em março de 2010 a vítima recebeu uma mensagem de celular da ex-mulher do réu, dizendo que o homem tinha o vírus HIV. Ele teria negado a informação.
Em julho do mesmo ano, a mulher encontrou no armário dele uma caixa de remédios de tratamento para o vírus. Confrontado, o homem disse ter recebido medicação incorreta por “erro no diagnóstico”.
Ambos fizeram o teste após insistência da vítima, e receberam diagnóstico de contágio pelo vírus. Na delegacia, o homem confessou que sabia da condição desde 2004, mas que preferia fazer sexo sem preservativo porque não queria se separar da mulher.
Ele acreditava que ela poderia acabar o relacionamento se soubesse que ele era soropositivo. O suspeito também confirmou que sabia que sua atitude colocava em risco a saúde da parceira. Durante o julgamento, o homem negou o depoimento dado na delegacia.